terça-feira, 4 de agosto de 2020

A FARRA DO ÁLCOOL EM GEL PELOS FABRICANTES E REVENDEDORES

Atacadão Multi-Market no bairro de Ponta Grossa, em Maricá
consegue vender álcool em gel sem violentar o bolso dos seus clientes
Desde que a OMS (Organização Mundial de Saúde), informou que um dos procedimentos básicos para evitar o Coronavirus - Covid-19, era a assepsia através da lavagem das mãos e do uso do álcool em gel (70°), que este produto passou a ter valor de OURO no mercado de aproveitadores da desgraça alheia. Antes, uma garrafa de 500 ml, que era normalmente vendida entre R$ 7 e 10,00, chegou a custar cinco vezes mais, além de no primeiro momento ter sumido do mercado, dada a procura gigantesca (quase em termos de pânico) pela população desorientado e ainda mal informada com as primeiras declarações.


O que vimos foi que várias marcas surgiram no mercado, aproveitando a onda da pandemia, e um até mesmo marcas famosas de perfumaria, entraram na onda, adicionando outras substâncias (como erva doce - ?????????) e vendendo o produto de apenas 40g (cerca de 50 ml) em promoção por R$ 9,90, o que em números reais faria com que o produto custasse NA PROMOÇÃO R$ 199,00 o litro.


O mercado ao longo destes quatro meses, aparentemente se acomodou, e hoje já vemos as tradicionais marcas vendendo o litro do álcool 70° por volta de R$ 9,00 e a embalagem do mesmo produto em gel (de 500 ml), entre R$ 9 e 10,00.


Algumas outras marcas menos conhecidas, já estão (em alguns supermercados) vendendo a embalagem (que varia de 400 a 500 ml) mais conhecida por cerca de R$ 7,00, mas ainda assim, encontramos em farmácias, produtos de apenas 50 ml, 100 ml, entre R$ 5,00 à R$ 10,00, quando até mesmo mais caros.


O mercado está se ajustando, o povo descobriu que o álcool em gel (ou líquido), é necessário realmente quando estão na rua e após fazerem determinadas compras levando suas mãos em produtos, prateleiras, máquinas e cartões e em caixas eletrônicos (aliás, local de alto poder de contaminação, principalmente na tela da mesma, onde todos metem o dedo sem nenhuma assepsia, motivo de uma próxima reportagem). Descobriu também que ao chegar em casa e deixar os produtos pegando ar e sol por algumas horas, é de boa eficácia, além do providencial banho, troca de roupas, ou pelo menos uma boa lavagem de mãos, rosto e óculos (para quem usar) com sabonetes e até alguns produtos de higiene e limpeza (obviamente evitando o rosto).


Mas ainda lamentamos a COVARDIA de determinadas marcas que abusam da ignorância popular e do momento pandêmico, além de alguns comerciantes inescrupulosos que também se aproveitam para auferirem lucros exorbitantes com a desgraça alheia.